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Relatório sugere estágio e maior carga horária em cursos de jornalismo

Tempo de estudo passaria de 2,8 mil horas para 3,2 mil horas.Proposta segue para avaliação do Conselho Nacional de Educação.
Rafael Targino Do G1, em Brasília

Comissão formada pelo Ministério da Educação para discutir mudanças nos cursos de jornalismo apresentou nesta sexta-feira (18) um relatório ao ministro Fernando Haddad em que sugere a separação do curso da graduação em comunicação social nas universidades, a ampliação da carga horária, a criação de eixos pedagógicos e a obrigatoriedade de um estágio supervisionado, que não existe hoje. A proposta segue para o Conselho Nacional de Educação, mas sem data para aprovação.
A ideia da comissão, formada por especialistas na área, é aumentar a carga horária de 2,8 mil para 3,2 mil horas durante todo o curso. Desse tempo, a proposta é que 200 horas sejam de estágio obrigatório, que deve resultar de um convênio entre as instituições de ensino superior e as empresas de jornalismo. Apesar disso, segundo o presidente da comissão, José Marques de Melo, o curso continuaria com quatro anos.
O relatório pede também que sejam criados seis eixos pedagógicos, que envolvem desde fundamentação específica à prática laboratorial. Além disso, a proposta da comissão é tirar o curso de jornalismo da grande da área de “comunicação social” e deixá-lo como uma graduação isolada. De acordo com Melo, o aluno passaria a conviver com o “espaço do jornalismo” já a partir da entrada na faculdade.
Para o presidente da comissão, as mudanças podem ajudar a “revalorizar o diploma”, que deixou de ser obrigatório após decisão do STF neste ano. “Os jornalistas que se formarem com essas novas diretrizes serão mais eficazes em relação às necessidades da sociedade e das empresas”, disse.
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